A guerra das injurias
As péssimas críticas de cinema que eu tenho vindo a escrever neste espaço não têm despertado a total indiferença dos leitores o que, diga-se de passagem, muito me tem surpreendido. Para meu espanto, continuo a ser violentamente enxovalhado nas salas devido aos meus gostos, a tal ponto que a minha namorada já se recusa a ir comigo às matinés: “Desculpa lá mas vais tu sozinho. Se queres protagonismo tudo bem, mas não me convides para essa degradação. Eu até não acho piada nenhuma ao blog...”
Esta situação tem-se tornado aos poucos insuportável, até porque não são raras as vezes em que alguns indivíduos, devidamente identificados, cospem pipocas no intuito de me acertarem na cabeça enquanto eu tiro notas mentais sobre o trabalho dos artistas que participam na obra. Houve mesmo quem me insultasse, a meio do filme, bradando que preferia ler as críticas dos jornalistas do Público do que as minhas, para gáudio da restante assistência que aplaudia suinamente o gracejo.
No entanto, nas últimas projecções que tenho assistido, a aparente falta de animosidade de que sou alvo transformou-se em profunda simpatia. Toda a gente quer saber novas do Sr. Andrade e de como ele ficou sem o histórico bigode em resultado da aposta que fez consigo próprio caso o Benfica ganhasse o campeonato. Claro que prometi, logo que possa e que me seja facultada pelo próprio a sua nova imagem, a publicação da mesma neste respeitável espaço.
Posso adiantar, à laia de confidência, que o Sr. Andrade sente-se como novo e não são raras as vezes em que mulheres de saia arrebitada e de seios fartos o olham de soslaio.
Mas como homem sério que é, desvia o olhar e finge interessar-se pelas nuvens do céu.
Em relação ao que me fez escrever, o filme Star Wars, adianto sem receio de cair em desgraça, que é, de longe, o melhor filme da sextologia e que é, ao mesmo tempo, o mais excitante saído dos grandes estúdios nos últimos anos. O filme é tão bom, tão bom que admito mesmo que não foi o George Lucas a realizar. Acrescento que não sou grande apreciador da série e portanto fui para lá sem grandes expectativas, ainda para mais quando os dois anteriores foram fraquitos comparados com aquilo que deles se esperava.
Desta vez não, tudo é brilhante, desde a história aos efeitos especiais (mesmo muito bons) e nem consigo achar uma coisa para dizer mal, o que para um crítico de cinema como eu é um péssimo sinal. Além do mais tem a Natalie Portman que, só por si, merece os cinco euritos.
Por isso, se estiver farto de estar em casa, se gosta duma boa fantuchada e tem amor ao seu tempo e ao seu dinheiro e se sabe mais ou menos quem é o Darth Vader e um Jedi vá por mim, corra sem demoras para o cinema mais perto de si, de preferência que não seja da Lusomundo (diz quem lá foi que os frequentadores dessas salas tornam o visionamento da obra do George Lucas numa experiência traumática) e delicie-se com a vitória do mal.
Com sorte, pode ser que me encontre na mesma sessão (eu certamente vou voltar a vê-lo) podendo assim afiar a língua à sua vontade e chamar-me todos os nomes que achar convenientes.
Eu agradeço.
Esta situação tem-se tornado aos poucos insuportável, até porque não são raras as vezes em que alguns indivíduos, devidamente identificados, cospem pipocas no intuito de me acertarem na cabeça enquanto eu tiro notas mentais sobre o trabalho dos artistas que participam na obra. Houve mesmo quem me insultasse, a meio do filme, bradando que preferia ler as críticas dos jornalistas do Público do que as minhas, para gáudio da restante assistência que aplaudia suinamente o gracejo.
No entanto, nas últimas projecções que tenho assistido, a aparente falta de animosidade de que sou alvo transformou-se em profunda simpatia. Toda a gente quer saber novas do Sr. Andrade e de como ele ficou sem o histórico bigode em resultado da aposta que fez consigo próprio caso o Benfica ganhasse o campeonato. Claro que prometi, logo que possa e que me seja facultada pelo próprio a sua nova imagem, a publicação da mesma neste respeitável espaço.
Posso adiantar, à laia de confidência, que o Sr. Andrade sente-se como novo e não são raras as vezes em que mulheres de saia arrebitada e de seios fartos o olham de soslaio.
Mas como homem sério que é, desvia o olhar e finge interessar-se pelas nuvens do céu.
Em relação ao que me fez escrever, o filme Star Wars, adianto sem receio de cair em desgraça, que é, de longe, o melhor filme da sextologia e que é, ao mesmo tempo, o mais excitante saído dos grandes estúdios nos últimos anos. O filme é tão bom, tão bom que admito mesmo que não foi o George Lucas a realizar. Acrescento que não sou grande apreciador da série e portanto fui para lá sem grandes expectativas, ainda para mais quando os dois anteriores foram fraquitos comparados com aquilo que deles se esperava.
Desta vez não, tudo é brilhante, desde a história aos efeitos especiais (mesmo muito bons) e nem consigo achar uma coisa para dizer mal, o que para um crítico de cinema como eu é um péssimo sinal. Além do mais tem a Natalie Portman que, só por si, merece os cinco euritos.
Por isso, se estiver farto de estar em casa, se gosta duma boa fantuchada e tem amor ao seu tempo e ao seu dinheiro e se sabe mais ou menos quem é o Darth Vader e um Jedi vá por mim, corra sem demoras para o cinema mais perto de si, de preferência que não seja da Lusomundo (diz quem lá foi que os frequentadores dessas salas tornam o visionamento da obra do George Lucas numa experiência traumática) e delicie-se com a vitória do mal.
Com sorte, pode ser que me encontre na mesma sessão (eu certamente vou voltar a vê-lo) podendo assim afiar a língua à sua vontade e chamar-me todos os nomes que achar convenientes.
Eu agradeço.
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