terça-feira, abril 26, 2005

Crianças manifestam-se

Foram milhões, as crianças trabalhadoras chinesas, que se manifestaram em frente à embaixada Portuguesa nesse país para pedir, encarecidamente à sociedade portuguesa, uma maior compreensão para sua precária situação laboral.
O clima tenso entre as crianças e Portugal terá começado no Euro 2004 onde, devido à loucura na compra de bandeiras a que se assistiu por parte dos cidadãos lusos, as crianças tiveram de trabalhar muito mais tempo ao que estavam habituadas além de não receberem nada por isso.
Como nos diz Lyu Ping Pong, pai dum rapaz de 10 anos que trabalha nas fábricas 10 horas por dia: “Foi uma loucura, nunca vi uma coisa destas. Tanta bandeira! Houve crianças que, com o esforço despendido, caíram redondas no chão e ficaram-se. É claro que não foi contabilizado o número de mortos, mas foram alguns. Se fossem só mulheres, ainda era como o outro, mas o problema foram os varões.”
No entanto o inferno não parou por aí. Neste momento assiste-se a uma nova loucura, desta vez graças à paranóia do florescente que tem levado milhões de portugueses às lojas para efectuarem a compra de coletes.
Xiu Xiu, mãe duma menina, teme pela saúda da filha: “Não sei o que isto vai dar, mas uma coisa lhe garanto, nunca vi povo tão estúpido.”
Na verdade tem razão. Alexandre Pereira, sociólogo formado pela distinta Universidade Independente, garante que toda esta obsessão tem uma razão qualquer, mas infelizmente não se lembra qual, mas se estivermos interessados, ele vê lá nos seus livros e amanhã (hoje) diz-nos qual é.
Mas afoito, Peter Cosmos, Sociólogo e Psicólogo de Massas, adianta aos microfones do Desordem, que Portugal está a viver o Síndrome dos animais domésticos em crise de atenção. Ou seja, uma necessidade enorme de dar nas vistas sem saber muito bem a razão. Pior de tudo e aí já se levanta a questão da sanidade mental, que aliás os animais domésticos que padecem dessa manifestação até agora não demonstraram, é que os portugueses vestem os assentos dos carros com os coletes reflectores. “E olhe que já vi viaturas com dois coletes vestidos.”
Interrogado pelo nosso blog, João Catatau, mestre em assuntos automobilísticos e de escolhas múltiplas, não tem qualquer explicação para o facto, mas avança 4 hipóteses: “A) padecimento duma deficiência cerebral, B) para identificação ao longe e, em visibilidade reduzida, da viatura, C) para poder ser usado nas discotecas e chamar a atenção do sexo oposto, D) para poder beber à vontade e não ser parado pela Polícia de trânsito.”
Venha pois o diabo e escolha.