Metro e CP oferecem livros
Na tentativa de arranjar novos passageiros, CP e Metro uniram esforços para, em conjunto, delinearem uma nova política de Marketing. A reunião que ontem teve lugar no Hotel Tivoli, contou com a preciosa participação do Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, António Mexia. A presença do Ministro foi de facto, segundo algumas fontes, preciosa num primeiro instante, uma vez que havia uma cadeira que estava vaga e era necessário ocupá-la para que se pudesse dividir a despesa por mais um. Mas a ideia de o convidar manifestou-se rapidamente despropositada, tendo em conta que foi dos participantes que comeu mais salgadinhos durante a hora da pausa para café, fazendo com que a conta disparasse consideravelmente.
Para o Presidente do Metropolitano de Lisboa, Carlos Alberto Mineiro Aires, o balanço é positivo: “A solução encontrada partiu da observação do comportamento dos nossos clientes enquanto viajam. Manifestamente a decisão não poderia passar por um rebaixamento de preços, aliás nem fazia sentido, tendo em conta o preço do petróleo.”
Para o Secretário de Estado dos Transportes, Francisco Manuel Seabra Ferreira, a melhor ideia seria quadruplicar o preço do imposto de selo, mas o seu modelo não apaixonou os outros participantes.
Em contrapartida, o consenso foi o de oferecer o livro de Dan Brown, Código Da Vinci, a todos os passageiros que comprem um conjunto de 10 bilhetes. “Notamos que as pessoas gostam de ler nos transportes e por isso, nada mais natural que oferecer um livro para que as mesmas se sintam melhor durante o trajecto que fazem de casa ao emprego.”
O problema foi o de escolher o livro a oferecer. Vários nomes estiveram em cima da mesa segundo o que o Desordem conseguiu apurar. A romancista Margarida Rebelo Pinto foi a que obteve maior numero de votos, mas a escritora recusou-se a aceitar que o seu livro fosse lido nessas condições. “Para se ler os meus romances é necessária uma total concentração, e não me parece que um transporte público seja o sítio apropriado. Além do mais, os meus leitores não andam de Metro.”
O segundo nome a vir à baila, foi o do comentador televisivo Miguel Sousa Tavares, mas relatos recentes deram conta que, alguns passageiros adormeciam com alguma facilidade ao lê-lo, quer nas suas crónicas semanais que escreve no jornal Público, quer no seu mais recente trabalho, Equador. Tornou-se mesmo comum ver pessoas a dormir com o livro aberto nas carruagens, fazendo várias viagens sem pagar e, muitas vezes quando acordavam estavam novamente na estação de origem.”
O prémio Nobel da Literatura, José Saramago foi o escolhido por António Mexia, mas a experiência do ano em que recebeu o tão importante galardão, deu indicações claras que os utentes do serviço público de transportes só lêem, quanto muito, o primeiro capítulo.
Outro escritor ainda falado foi Nicholas Sparks, mas só a pronuncia do seu nome deu azo a um embrutecimento colectivo que ia acabando à pancada.
Restou pois Dan Brown que não teve nenhuma oposição dos intervenientes da reunião. O livro vai começar a ser distribuído no próximo mês em todas as bilheteiras do Metro e Caminhos de Ferro.
Para o Presidente do Metropolitano de Lisboa, Carlos Alberto Mineiro Aires, o balanço é positivo: “A solução encontrada partiu da observação do comportamento dos nossos clientes enquanto viajam. Manifestamente a decisão não poderia passar por um rebaixamento de preços, aliás nem fazia sentido, tendo em conta o preço do petróleo.”
Para o Secretário de Estado dos Transportes, Francisco Manuel Seabra Ferreira, a melhor ideia seria quadruplicar o preço do imposto de selo, mas o seu modelo não apaixonou os outros participantes.
Em contrapartida, o consenso foi o de oferecer o livro de Dan Brown, Código Da Vinci, a todos os passageiros que comprem um conjunto de 10 bilhetes. “Notamos que as pessoas gostam de ler nos transportes e por isso, nada mais natural que oferecer um livro para que as mesmas se sintam melhor durante o trajecto que fazem de casa ao emprego.”
O problema foi o de escolher o livro a oferecer. Vários nomes estiveram em cima da mesa segundo o que o Desordem conseguiu apurar. A romancista Margarida Rebelo Pinto foi a que obteve maior numero de votos, mas a escritora recusou-se a aceitar que o seu livro fosse lido nessas condições. “Para se ler os meus romances é necessária uma total concentração, e não me parece que um transporte público seja o sítio apropriado. Além do mais, os meus leitores não andam de Metro.”
O segundo nome a vir à baila, foi o do comentador televisivo Miguel Sousa Tavares, mas relatos recentes deram conta que, alguns passageiros adormeciam com alguma facilidade ao lê-lo, quer nas suas crónicas semanais que escreve no jornal Público, quer no seu mais recente trabalho, Equador. Tornou-se mesmo comum ver pessoas a dormir com o livro aberto nas carruagens, fazendo várias viagens sem pagar e, muitas vezes quando acordavam estavam novamente na estação de origem.”
O prémio Nobel da Literatura, José Saramago foi o escolhido por António Mexia, mas a experiência do ano em que recebeu o tão importante galardão, deu indicações claras que os utentes do serviço público de transportes só lêem, quanto muito, o primeiro capítulo.
Outro escritor ainda falado foi Nicholas Sparks, mas só a pronuncia do seu nome deu azo a um embrutecimento colectivo que ia acabando à pancada.
Restou pois Dan Brown que não teve nenhuma oposição dos intervenientes da reunião. O livro vai começar a ser distribuído no próximo mês em todas as bilheteiras do Metro e Caminhos de Ferro.
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