Cartas
Felizmente os leitores, e apesar de estarmos parados feitos parvos há já algum tempo, não deixam de aparecer por cá para ler ou reler este blogue que tanto orgulho me tem causado.
Foi por isso, e a pensar em vós, fiéis apreciadores, que introduzimos algumas mudanças na configuração da página, configurações essas produzidas pela único ser que conheço que não achou piada ao filme Big Fish de Tim Burton, o que lhe vem a retirar algum crédito enquanto pessoa cada vez que o tema vem à baila, mas que no entanto, manteve a competência necessária para modernizar este cantinho.
Agora, os frequentadores, têm links para outros blogs, o e-mail sempre disponível para me insultarem sempre que acharem oportuno e um contador de almas que espero que chegue aos 300 000 até Outubro, com o prejuízo de bater com a porta e nunca mais escrever para aqui caso a meta não seja atingida.
Esta semana, o Desordem ressuscita para dar a conhecer as últimas cartas enviadas por dois grandes amigos, que apesar de não os ver frequentemente, vieram dar conta de si, o que muito me apraz.
A primeira vem da Ave, que não a vejo vai para 3 anos, altura em que fazia de mim o que queria, de modo a conseguir ter os seus trabalhos prontos para o curso de fotografia que tirou. Aliás, o seu mérito foi tanto que teve direito a reportagem na Visão e tudo. Bela fotografa que veio a ser. Foram tempos de grande alarido e que recordo com muita saudade. Fazia-me passar por Poirot, mulher, puta e anjo, tudo em nome do profissionalismo que uma carreira de modelo exigia. Não tivesse eu os dentes a tirar para o avançado e a esta hora até podia ser modelo da Calvin Klein.
A segunda vem do meu amigo Violão, companheiro do futebol e da vida que muito estimo, mas que não lhe ponho a vista em cima desde que entrei no sempre difícil mundo do estrelato. Fica então convidado para a próxima almoçarada de peixe cru que fizermos no restaurante japonês do meu bairro.
“Depois de estar um mês consecutivo a trabalhar, sem fins-de-semana ou afins,
deparei-me com necessidade de algo... mas como o "Ambrósio" ainda não tinha
chegado tive que me desen-merdar com uma pseudo-aventura cibernética, que me
arrastou para o Desordem o "belogue do Momento". 'Tava apinhado de gente,
tive uma certa dificuldade a entrar. Subornei o porteiro (apesar de não ter
os apetrechos da Pimpinha Ajardinada, conforme explica o "Desordem") mas cá
me desenrasquei. Arrefinfei-lhe um chupão no pescoço e o negócio ficou mais
que selado.
O desespero leva-nos realmente a actos impensados. Provavelmente é o
"instinto a falar". "Sei lá" como diz "a outra". Como é que é possível após
um mesito de internato ver-me (quase que empolgadamente) a ler o seu
"belogue"!? Hum?
Mas a Lei de Murphy deve explicar a minha escolha (errada!) que fiz perante
o vazio laboral com que me debatia.
Quando já estava emocionalmente envolvida no dito belogue, eis que me
aparece o "meu modelo fotográfico por excelência", a dar uma entrevista.
Terça-feira, Março 08, 2005
Citando "Hugo Pablo Carballo":
(Phooning )
"Chateia-me sempre servir de modelo para as fotografias... "
"Bolas, bolas, bolas!" Pensei eu. Mais valia estar a trabalhar. Isto de não
ter o que fazer acaba sempre em desilusão. Um autêntico balde de água
fresquinha a correr-me p'la espinha abaixo.
Sr. H. Pablo Carballo, eu lhe pergunto:
- Por acaso não foi prestigiente fazer de dona de casa, na campanha
"Felicidade em Pó"?
- Ou será que não é brilhante ter sido o "anjo na Terra" ao lado de uma
prostituta?
Antes que me responda, eu confesso.
Penso que foi a tortura de um rosto pintado de branco, deixado horas a fio
sob dois focos de luz de 100w cada... Foi concerteza este pequeno incidente
que o distanciou da arte de posar.
Lamento imenso que não tenha conseguido superar as queimaduras de 3.º grau,
nem os encontros imediatos do mesmo grau.
Para me redimir o que posso fazer é continuar a fingir que estou atentamente
a ler o seu "belogue", e comprometer-me para todo o sempre que o farei em todos os meus futuros momentos de ócio.”
Assinado:
Ave.
“Amigo, li pela 1ª vez a tua desordem e deixa-me dizer-te que está porreiro,(nunca me enganaste com essa tua mania da escrita). Quero dar-te os parabéns pelo nascimento da tua sobrinha (já somos tios).”
Um Abraço
Violão
Foi por isso, e a pensar em vós, fiéis apreciadores, que introduzimos algumas mudanças na configuração da página, configurações essas produzidas pela único ser que conheço que não achou piada ao filme Big Fish de Tim Burton, o que lhe vem a retirar algum crédito enquanto pessoa cada vez que o tema vem à baila, mas que no entanto, manteve a competência necessária para modernizar este cantinho.
Agora, os frequentadores, têm links para outros blogs, o e-mail sempre disponível para me insultarem sempre que acharem oportuno e um contador de almas que espero que chegue aos 300 000 até Outubro, com o prejuízo de bater com a porta e nunca mais escrever para aqui caso a meta não seja atingida.
Esta semana, o Desordem ressuscita para dar a conhecer as últimas cartas enviadas por dois grandes amigos, que apesar de não os ver frequentemente, vieram dar conta de si, o que muito me apraz.
A primeira vem da Ave, que não a vejo vai para 3 anos, altura em que fazia de mim o que queria, de modo a conseguir ter os seus trabalhos prontos para o curso de fotografia que tirou. Aliás, o seu mérito foi tanto que teve direito a reportagem na Visão e tudo. Bela fotografa que veio a ser. Foram tempos de grande alarido e que recordo com muita saudade. Fazia-me passar por Poirot, mulher, puta e anjo, tudo em nome do profissionalismo que uma carreira de modelo exigia. Não tivesse eu os dentes a tirar para o avançado e a esta hora até podia ser modelo da Calvin Klein.
A segunda vem do meu amigo Violão, companheiro do futebol e da vida que muito estimo, mas que não lhe ponho a vista em cima desde que entrei no sempre difícil mundo do estrelato. Fica então convidado para a próxima almoçarada de peixe cru que fizermos no restaurante japonês do meu bairro.
“Depois de estar um mês consecutivo a trabalhar, sem fins-de-semana ou afins,
deparei-me com necessidade de algo... mas como o "Ambrósio" ainda não tinha
chegado tive que me desen-merdar com uma pseudo-aventura cibernética, que me
arrastou para o Desordem o "belogue do Momento". 'Tava apinhado de gente,
tive uma certa dificuldade a entrar. Subornei o porteiro (apesar de não ter
os apetrechos da Pimpinha Ajardinada, conforme explica o "Desordem") mas cá
me desenrasquei. Arrefinfei-lhe um chupão no pescoço e o negócio ficou mais
que selado.
O desespero leva-nos realmente a actos impensados. Provavelmente é o
"instinto a falar". "Sei lá" como diz "a outra". Como é que é possível após
um mesito de internato ver-me (quase que empolgadamente) a ler o seu
"belogue"!? Hum?
Mas a Lei de Murphy deve explicar a minha escolha (errada!) que fiz perante
o vazio laboral com que me debatia.
Quando já estava emocionalmente envolvida no dito belogue, eis que me
aparece o "meu modelo fotográfico por excelência", a dar uma entrevista.
Terça-feira, Março 08, 2005
Citando "Hugo Pablo Carballo":
(Phooning )
"Chateia-me sempre servir de modelo para as fotografias... "
"Bolas, bolas, bolas!" Pensei eu. Mais valia estar a trabalhar. Isto de não
ter o que fazer acaba sempre em desilusão. Um autêntico balde de água
fresquinha a correr-me p'la espinha abaixo.
Sr. H. Pablo Carballo, eu lhe pergunto:
- Por acaso não foi prestigiente fazer de dona de casa, na campanha
"Felicidade em Pó"?
- Ou será que não é brilhante ter sido o "anjo na Terra" ao lado de uma
prostituta?
Antes que me responda, eu confesso.
Penso que foi a tortura de um rosto pintado de branco, deixado horas a fio
sob dois focos de luz de 100w cada... Foi concerteza este pequeno incidente
que o distanciou da arte de posar.
Lamento imenso que não tenha conseguido superar as queimaduras de 3.º grau,
nem os encontros imediatos do mesmo grau.
Para me redimir o que posso fazer é continuar a fingir que estou atentamente
a ler o seu "belogue", e comprometer-me para todo o sempre que o farei em todos os meus futuros momentos de ócio.”
Assinado:
Ave.
“Amigo, li pela 1ª vez a tua desordem e deixa-me dizer-te que está porreiro,(nunca me enganaste com essa tua mania da escrita). Quero dar-te os parabéns pelo nascimento da tua sobrinha (já somos tios).”
Um Abraço
Violão
2 Comments:
Acho inacreditável que este coisa a que chamas blog tenha mais visitantes que o, esse sim magnifico e educional, pera na barba, o blog dos campeões! Deves passar o dia todo a fazer refresh no browser!
Coisa feia, a inveja
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