quinta-feira, junho 16, 2005

Direitos iguais também na linguagem se faz favor!

Uma das coisas que sempre gostei foi de chamar putos às crianças. É uma característica da velhice. Quando um gajo chega a uma idade que tem a mania que é mais sábio que os outros, desata a chamar putos a todos. O puto é esperto! O puto isto, o puto aquilo. É uma pancada como outra qualquer.
Mas agora, que sou tio e responsável, não posso aplicar a mesma formula à minha sobrinha. Quando a Adriana nasceu, foi das coisas que senti mais dificuldade em aceitar, ter de me conter no uso da expressão.
“Então, mas o puto já fala?”
“Hugo, primeiro é uma menina, e depois ainda agora nasceu. As crianças não nascem a falar!”
Seja como for, comecei a pensar nas artimanhas da língua portuguesa e quando estou adriana, e por extensão, quando estou com mulheres, tenho de ter um especial cuidado na forma como abordo certas e determinadas expressões e palavras. Alguns exemplos:

Cão = Melhor amigo do homem;
Cadela = Puta;

Vagabundo = Homem que não trabalha;
Vagabunda = Puta;

Touro = Homem forte
Vaca = Puta

Aventureiro = homem que arrisca, viajante, desbravador
Aventureira = Puta

Rapaz de rua = criança pobre, que vive na rua
Rapariga de rua = Puta

Homem da vida = pessoa letrada pela sabedoria adquirida ao longo da vida
Mulher da vida = Puta

Olegário Benquerença, Paulo Paraty, Pedro Proença = Arbítros
As mães deles = Putas

Puto = Criança
Puta = Puta

6 Comments:

Anonymous Anónimo said...

gosto

2:36 da tarde  
Blogger zorg said...

Isto já eu recebi por mail, pá!
Que falta de originalidade!

5:43 da tarde  
Blogger zorg said...

Há para aí um blog que tem entusiasmado a juventude na europa e nos estados unidos! Parece que se chama pêra na barba e tem feito furor...

4:02 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

reage, hugomiguel

4:57 da tarde  
Blogger zorg said...

Sim hugomiguel, reage!!!!

5:08 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

z parvalhão

2:48 da tarde  

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