Barreirenses levam quatro a mundial
Vão ser quatro, os participantes nacionais no campeonato mundial de xadrez, que se vai realizar durante o próximo ano, num local ainda não escolhido, mas que sairá dum dos três países candidatos à organização do evento, a saber: França, Turquia ou Rússia.
O Xadrez, sem nenhuma expressão até há bem pouco tempo em Portugal, cresceu dramaticamente ao longo do último mês, em virtude dos constantes fechos da travessia fluvial entre Lisboa e Barreiro. O acontecimento foi tão repentino que neste momento não existem, no mercado, tabuleiros e peças suficientes, capazes de satisfazer a procura anormal desses produtos.
O Senhor João Barradas, vendedor de bilhetes da Transtejo há dez anos, disse aos microfones do nosso blogue: “Nunca vi coisa semelhante a esta. Estavam aqui centenas e centenas de pessoas à espera que a ondulação amenizasse. Para passar o tempo de espera, começaram a jogar à bisca lambida e à sueca, depois houve aí um que trouxe um tabuleiro de Xadrez e agora é o que se vê. Todos os dias ficam horas aqui a jogar. Até se esquecem da família. Mas eu aviso logo, a minha hora de saída é à meia noite, se não acabarem o jogo até lá, chapéu.”
Com a chegada do Outono, o estuário do Tejo é atingido com maior frequência por ventos de sudeste que em dias de mau tempo, levam ao aparecimento de ondulação com 1,5 metros de altura. Nas últimas duas semanas, em dias consecutivos verificou-se esse fenómeno. Um destacado comandante da marinha marcante que, por motivos profissionais, preferiu o anonimato, esclareceu o Desordem: “A falta de pontões adequados inviabilizou então a acostagem dos catamarãs. A razão para este impedimento resulta do casco destes navios ser de alumínio, material que pode estalar com maior facilidade do que o ferro usado nos antigos ferry-boat’s. Agora o que é triste é as pessoas ficarem horas e horas há espera dum barco para as levar para casa. Hoje em dia, aparentemente, já não se importam, os barcos na hora de ponta continuam vazios. As pessoas preferem o Xadrez.”
João Rosa, um dos seleccionados para o mundial adiantou: “Olhe isto foi o melhor que me podia ter acontecido. Ao princípio foi chato, mas como eles estavam sempre a cortar a travessia por causa do maldito temporal, mais valia nos entretermos com alguma coisa e olhe, foi com o Xadrez. Agora todos os dias chego aqui às seis e picos e começo logo um joguito com alguém, depois ficamos aqui até ao último barco. A minha mulher é que não pode estar cá todos os dias por causa dos nossos filhos, mas ainda faz umas partidinhas.”
Luís Ventura, outro dos acérrimos jogadores diz que ainda não conseguiu comprar um tabuleiro, mas que já encomendou um pela internet. “Agora o que nos pode estragar a festa é o Sá Fernandes que nos quer por em tribunal por causa dos barcos estarem, quase sempre, vazios durante o dia.”
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O Xadrez, sem nenhuma expressão até há bem pouco tempo em Portugal, cresceu dramaticamente ao longo do último mês, em virtude dos constantes fechos da travessia fluvial entre Lisboa e Barreiro. O acontecimento foi tão repentino que neste momento não existem, no mercado, tabuleiros e peças suficientes, capazes de satisfazer a procura anormal desses produtos.
O Senhor João Barradas, vendedor de bilhetes da Transtejo há dez anos, disse aos microfones do nosso blogue: “Nunca vi coisa semelhante a esta. Estavam aqui centenas e centenas de pessoas à espera que a ondulação amenizasse. Para passar o tempo de espera, começaram a jogar à bisca lambida e à sueca, depois houve aí um que trouxe um tabuleiro de Xadrez e agora é o que se vê. Todos os dias ficam horas aqui a jogar. Até se esquecem da família. Mas eu aviso logo, a minha hora de saída é à meia noite, se não acabarem o jogo até lá, chapéu.”
Com a chegada do Outono, o estuário do Tejo é atingido com maior frequência por ventos de sudeste que em dias de mau tempo, levam ao aparecimento de ondulação com 1,5 metros de altura. Nas últimas duas semanas, em dias consecutivos verificou-se esse fenómeno. Um destacado comandante da marinha marcante que, por motivos profissionais, preferiu o anonimato, esclareceu o Desordem: “A falta de pontões adequados inviabilizou então a acostagem dos catamarãs. A razão para este impedimento resulta do casco destes navios ser de alumínio, material que pode estalar com maior facilidade do que o ferro usado nos antigos ferry-boat’s. Agora o que é triste é as pessoas ficarem horas e horas há espera dum barco para as levar para casa. Hoje em dia, aparentemente, já não se importam, os barcos na hora de ponta continuam vazios. As pessoas preferem o Xadrez.”
João Rosa, um dos seleccionados para o mundial adiantou: “Olhe isto foi o melhor que me podia ter acontecido. Ao princípio foi chato, mas como eles estavam sempre a cortar a travessia por causa do maldito temporal, mais valia nos entretermos com alguma coisa e olhe, foi com o Xadrez. Agora todos os dias chego aqui às seis e picos e começo logo um joguito com alguém, depois ficamos aqui até ao último barco. A minha mulher é que não pode estar cá todos os dias por causa dos nossos filhos, mas ainda faz umas partidinhas.”
Luís Ventura, outro dos acérrimos jogadores diz que ainda não conseguiu comprar um tabuleiro, mas que já encomendou um pela internet. “Agora o que nos pode estragar a festa é o Sá Fernandes que nos quer por em tribunal por causa dos barcos estarem, quase sempre, vazios durante o dia.”
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