Valentim Loureiro quer comprar futebol português

O jornal O Independente avançou na passada Sexta Feira com uma notícia que dá conta de ligações pouco claras entre o Metro do Porto, o Boavista e a Liga Portuguesa de Futebol. O impagável Major Valentim Loureiro, elaborou uma artimanha que lhe permitiu encaixar um milhão de Euros, tendo para isso, prometido uma empreitada do Metro do Porto ao empresário Joaquim Camilo. O valor arrecadado com a promessa, e atenção que o valor apenas se refere à promessa e não ao negócio propriamente dito, seria para pagar ordenados em atraso dos jogadores do Boavista.
O Desordem resolveu investigar pelos seus próprios meios e conseguiu concluir que, o semanário errou ao atribuir o Boavista como destino do milhão de Euros. Ao que o Blog apurou, o dinheiro destinava-se para um projecto antigo de Valentim Loureiro, entretanto suspenso devido à sua envolvência no caso “Apito Dourado” O projecto mexe com quantias muito mais elevadas, mas Valentim Loureiro tem, aos poucos, através de obscuros artifícios, amealhado numa conta na Suiça, um pecúlio já considerável que tem como objectivo, a compra pura e simples e a pronto do Futebol Português.
Segundo especialistas fiscais, o valor do Futebol Português está de sobremaneira elevado, não tanto pela qualidade da competição, mas antes pelo negócio paralelo de venda de coiratos, bifanas, mines e pregos. Segundo o economista e professor universitário da Universidade Nova de Lisboa, Paulo Pamplona Côrte-Real, “O negócio de venda de comes e bebes ultrapassa em dobro, o valor das receitas dos jogos de futebol. A verdade é que os adeptos antes de irem para o estádio gastam verdadeiras fortunas nas barracas destinadas para o efeito.”
O que Valentim Loureiro quer, com a compra do Futebol Português é apenas ter o monopólio das roulotes e vender coiratos e bifanas ao preço que muito bem entender. Um estudo nunca publicado, revela que as pessoas vão ao futebol apenas pelo coirate e não tanto pelo futebol, que cada vez está mais desinteressante. A verdadeira emoção está na mostarda a escorrer de uma sande de carne de porco por exemplo.
O projecto megalómano de Valentim Loureiro está agora comprometido com a notícia vindo a público na passada Sexta Feita pelo Independente mas, segundo uma pessoa muito ligada ao militar, “Ele só está à espera que a poeira assente.”