Marina, Sandra e Sílvia escaladas para a Flórida

Com o objectivo de promover a ordem e, que todo o processo eleitoral corra dentro dos parametros essencias a uma democracia, a comissão eleitoral dos Estados Unidos escalou os mais influentes advogados do mundo para prestarem serviço durante e após a eleição do Presidente dos Estados Unidos da América que, como se sabe, teve como vencedor George W Bush.
A finalidade é clara, não dar a oportunidade de acontecer o mesmo que aconteceu há quatro anos atrás. A preocupação instalou-se depois de Jimmy Carter, um ex presidente, ter afirmado num artigo publicado no Washington Post, que não existiam condições para uma eleição presidencial justa na Flórida. No artigo publicado, Jimmy Carter acusou autoridades eleitorais do Estado de serem parciais e denunciou o que qualificou de “tentativa desajeitada” de desqualificar os votos de cerca de 22 mil negros e descendentes, que tradicionalmente votam nos candidatos do Partido Democrata. Este assunto tivera sido, aliás, levantado por Michael Moore no seu filme/documentário, vencedor em Cannes, Farenheit 9/11.
No meio desta confusão e de forma a não haver dúvidas quanto à legitimidade da votação, a comissão eleitoral independente americana, contratou como peças basilares de todo o processo, as ilustres advogadas portuguesas Marina, Sandra e Sílvia que poderão vir, a qualquer momento, a público explicar qualquer mau funcionamento, ou algum ponto que suscite dúvidas quanto à justeza da reeleição.
Para já, Marina mostra-se aborrecida: “Isto é uma chatice, estava eu a investir no meu negócio de pedras quando, sem o esperar, sou destacada para isto. Ainda assim a única coisa positiva é que pagam, ao menos, a tempo e horas.”
Sílvia por outro lado não se mostra muito preocupada com o destacamento: “Olhe, desde que paguem...”
Já Sandra parece mais descontente: “Pois, isto é uma porcaria, estava eu pronta para ver o Rochembach e agora tenho de estar aqui...ao menos até agora a eleição não suscitou quaisquer dúbbbidas.”
Seja como for, e atendendo ao facto de ainda não ter havido incidentes e também a que John Kerry ter já admitido a derrota, a chegada das advogadas portuguesas está agendada para a próxima Segunda-Feira.


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