sexta-feira, dezembro 31, 2004

Até para o ano malta!

Este é um daqueles casos que serve para ilustrar a importância que o Desordem já tem na opinião pública nacional. A altura é ideal, até porque estamos em hora de balanço e é pertinente darmos a conhecer o nosso trabalho e a nossa competência para quem desconfia da seriedade deste projecto.
Noticiamos no dia 25 de Outubro de 2004 que José Sá Fernandes sofria duma ânsia anormal de publicidade, devido ao tempo de Antena de José Maria Martins tinha e tem na televisão portuguesa. É a chamada dor de cotovelo. Por essa mesma razão e para não perder o barco da popularidade, Sá Fernandes teve a brilhante ideia de fazer tudo por tudo para que o túnel do Marquês não avançasse, desgraçando maquiavelicamente a qualidade de vida de moradores e comerciantes que residem naquela zona. E conseguiu. Presume-se que leu o Príncipe de Maquiavel ao 12 anos e a partir daí nunca mais parou de o reler, daí que se ache dono de tudo. A filosofia de vida parece igual às ideias de Maquiavel, os meios, sejam eles quais forem, justificam os fins. Sá Fernandes apenas substituiu o conceito estado por o conceito de propaganda pessoal. Mas isso somos nós aqui a especular.
Pois muito bem, veio hoje a público uma notícia no Diário de Notícias (pag. 25) que um grupo de moradores da zona do Marquês de Pombal vai tentar instaurar uma queixa contra o causídico. O mais impressionante é que tudo surgiu após a leitura do Desordem, como nos diz José Manuel Teixeira: “A ideia surgiu depois de ter lido a notícia, que achei bastante reveladora daquilo que ele (Sá Fernandes) é capaz. Juntei-me mais uns amigos e estudamos as hipóteses. Vamos aproveitar para tentar revitalizar toda a zona com a publicidade que nos vão dar. Matamos dois coelhos duma só cajadada.”
A indemnização pedida é de dois milhões e meio de Euros, mas o advogado já disse que: “Exerci o meu direito e os meus deveres, não sou culpado de nada.”
Pois claro!