segunda-feira, janeiro 17, 2005

Mais um português nas bocas do mundo

Apesar dos sérios problemas de Portugal em se afirmar no mundo, a verdade é que cada vez mais são os portugueses que se vão notabilizando no livro Guiness dos recordes mundiais. Este ano foram 2 os portugueses que estiveram em luta pelo primeiro lugar numa das categorias mais respeitadas do livro, o tão esperado título do mais ávido leitor do mundo.
A batalha titânica pela honra de constar nas páginas do Guiness deu-se, até há última hora, entre Susana Rebelo e Marcelo Rebelo de Sousa. Apesar do concurso ter findado no dia 31,os juizes destacados para a contagem final das obras lidas, ficaram 17 dias afastados da realidade e sem contactar a família para não receberem qualquer influência externa. Um dos juizes, contactado pelo Desordem após o seu trabalho estar acabado, lá foi avisando: ”Nem pense que eu para o ano cá estou. 17 dias a contar livros. Nunca mais me apanham aqui, prefiro medir unhas aos indianos. Aquilo eram montanhas de papel. Há gente que se vê logo que não tem mais nada para fazer.”
Quem não se abalou foi Susana Rebelo que disse que não cabia em si de contente e que tinha de agradecer a toda a gente que conhece. “Foram todos maravilhosos e apoiaram-me sempre, dando-me livros no Natal, nos anos, no Carnaval, na Páscoa e em todas as ocasiões. Acho que nunca recebi outra prenda na vida que não fosse um livro. Seja como for, tenho consciência que só ganhei porque o meu concorrente foi barbaramente afastado da função que exercia.”
Susana refere mesmo que o seu maior problema é o dinheiro que gasta para sustentar o vício: “Olhe que já merecia um subsídio. O estado devia-me dar qualquer coisita.”
Marcelo Rebelo de Sousa é que não está em si de desgostoso. “Este ano foi uma porcaria. Primeiro a situação da TVI e agora isto. Mas quem é esta Susana?”
Entre as obras lidas por Susana contam-se as escritas pelos maiores autores do mundo, desde os russos até aos norte-americanos. Para esta jovem leitora, o maior problema vem no Verão, altura em que as editoras fazem a tradicional pausa nas publicações. É nessa estação que se vai debruçando nos livros de Cláudio Ramos ou Margarida Rebelo Pinto enquanto apanha algum sol na praia. “O que é que quer que eu faça? O ano passado ia-me suicidando depois de ler o livro do Carlos Castro, mas é assim a vida, temos de ser fortes para ultrapassar certas adversidades.”
Ao mesmo tempo, cientistas italianos iniciaram uma série de experiências que tentam provar a ligação de ter Rebelo no nome e ler mais de 10 livros por semana.

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

porque não vai morrer longe para portugal não sentir o cheiro da merda porca que se vê na net

2:45 da tarde  

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