Sócrates e a filosofia Platónica.
Foi com um elevado prazer que a redacção do Desordem se juntou e assistiu ao rescaldo das eleições. Ficamos contentes por Jerónimo de Sousa ter conseguido melhorar da gripe que lhe atacou as cordas vocais. De facto, como o nosso Blog deu conta na devida altura, o seu silêncio no debate com os outros candidatos acabou por se revelar importante para os resultados do PCP. Na verdade, esta situação vem confirmar que, a única coisa que o PCP precisa para ter bons resultados, é dum candidato que não abra a boca. A velha ideologia comunista vale por si só.
Ficamos muito desiludidos, no entanto, com a demissão de Paulo Portas. Claro que para o país e para a democracia portuguesa é uma vitória, mas é com alguma mágoa que o deixamos ir. Era a pessoa que mais nos ajudava aqui na redacção. Sempre pronto a sacrificar-se pelo bem do Desordem. Para quem mexe com notícias, dá sempre jeito ter alguém que se preste à parvoíce. Os leitores, nestes casos, aumentam que é uma coisa louca.
O mesmo acontece com Santana Lopes que, apesar de não se ter demitido, deve-o fazer muito em breve. Também nesta situação ganha Portugal, perde o humor português. Havia sempre uma gaffe, uma piada, qualquer coisa que fazia da sua figura ridícula uma alarvidade de humor. Aqui, no Desordem, vamos sentir falta deles. A sério! Seja como for, gostámos muito de ver a despedida de Paulo Portas. Choramos muito todos. Dava a impressão de ser uma cena retirada duma telenovela mexicana dos anos 90, mas, ao contrário do habitual, estava bem dobrada.
Mas o que nos ficou verdadeiramente na retina, foi o épico esforço levado a cabo por jornalistas, fotógrafos e câmaras. Estes homens e estas mulheres não param um segundo, ora entrevistam este, ora aquele, ora sobem escadas, era descem, enfim uma azáfama que muito nos deliciou. O que mais gostámos foram as partes em que os jornalistas tentavam, a todo o custo, entrevistar os presidentes dos partidos. Eles lutavam, agrediam-se, empurravam, apalpavam, beliscavam, sei lá o que faziam para conseguir meia dúzia de palavras sem qualquer relevância. Enquanto se enfiavam naquele emaranhado de fios e gente iam comentando para os espectadores a sua experiência: “Estou a tentar falar com Santana Lopes, mas está a ser difícil, estou a ser espezinhado, empurrado, esmagado por toda esta gente que aqui está. Assim torna-se difícil trabalhar. Agora pisaram-me o pé, raios partam, e apalparam-me o rabo.” Depois quando chega perto do Presidente do PSD e lhe pergunta: “Vai-se demitir?” Santana Lopes diz apenas que não faz mais comentários.
Houve um jornalista da SIC que, depois duma correria infernal destas, entrou em directo na emissão dando ares que tinha corrido a maratona: “Santana Lopes saiu sem dizer mais nada (arfa) esperemos que dentro em breve tenhamos mais notícias referentes a uma (arfa) possível saída do actual líder do partido social (arfa) democrata. Foi muito difícil conseguir este bocadinho (arfa).”
Um bocado à semelhança dos jogos de futebol. Quando as equipas portuguesas conseguem uma vitória histórica, as televisões nacionais tocam logo de mandar uma moça de corpo bem delineado para o meio do povo masculino, totalmente alcoolizado e suado. Tá-se mesmo a ver o que acontece. Apalpão para cá, apalpão para lá e um roça roça colectivo de elevada qualidade. Por isso é que cada vez que a câmara filma os adeptos, está tudo aos gritos. Pudera!
Mais uma vez utilizou-se a mota como método de persuasão para arranjar uma entrevista exclusiva. Aqui no Desordem, os redactores fizeram algumas apostas na esperança de ficarem ricos e eu, como é já habitual nos jogos de azar perdi. Tivera apostado na queda da mota, mas afinal, o motociclista era jeitoso e lá se aguentou.”
Uma coisa parece certa, temos governo novo e numa entrevista exclusiva dada ao nosso cronista Paulo Rinhonha, Sócrates afirmou que a primeira acção, enquanto Primeiro Ministro, era o de alargar a via do Infante.
Ficaremos pois à espera.
Ficamos muito desiludidos, no entanto, com a demissão de Paulo Portas. Claro que para o país e para a democracia portuguesa é uma vitória, mas é com alguma mágoa que o deixamos ir. Era a pessoa que mais nos ajudava aqui na redacção. Sempre pronto a sacrificar-se pelo bem do Desordem. Para quem mexe com notícias, dá sempre jeito ter alguém que se preste à parvoíce. Os leitores, nestes casos, aumentam que é uma coisa louca.
O mesmo acontece com Santana Lopes que, apesar de não se ter demitido, deve-o fazer muito em breve. Também nesta situação ganha Portugal, perde o humor português. Havia sempre uma gaffe, uma piada, qualquer coisa que fazia da sua figura ridícula uma alarvidade de humor. Aqui, no Desordem, vamos sentir falta deles. A sério! Seja como for, gostámos muito de ver a despedida de Paulo Portas. Choramos muito todos. Dava a impressão de ser uma cena retirada duma telenovela mexicana dos anos 90, mas, ao contrário do habitual, estava bem dobrada.
Mas o que nos ficou verdadeiramente na retina, foi o épico esforço levado a cabo por jornalistas, fotógrafos e câmaras. Estes homens e estas mulheres não param um segundo, ora entrevistam este, ora aquele, ora sobem escadas, era descem, enfim uma azáfama que muito nos deliciou. O que mais gostámos foram as partes em que os jornalistas tentavam, a todo o custo, entrevistar os presidentes dos partidos. Eles lutavam, agrediam-se, empurravam, apalpavam, beliscavam, sei lá o que faziam para conseguir meia dúzia de palavras sem qualquer relevância. Enquanto se enfiavam naquele emaranhado de fios e gente iam comentando para os espectadores a sua experiência: “Estou a tentar falar com Santana Lopes, mas está a ser difícil, estou a ser espezinhado, empurrado, esmagado por toda esta gente que aqui está. Assim torna-se difícil trabalhar. Agora pisaram-me o pé, raios partam, e apalparam-me o rabo.” Depois quando chega perto do Presidente do PSD e lhe pergunta: “Vai-se demitir?” Santana Lopes diz apenas que não faz mais comentários.
Houve um jornalista da SIC que, depois duma correria infernal destas, entrou em directo na emissão dando ares que tinha corrido a maratona: “Santana Lopes saiu sem dizer mais nada (arfa) esperemos que dentro em breve tenhamos mais notícias referentes a uma (arfa) possível saída do actual líder do partido social (arfa) democrata. Foi muito difícil conseguir este bocadinho (arfa).”
Um bocado à semelhança dos jogos de futebol. Quando as equipas portuguesas conseguem uma vitória histórica, as televisões nacionais tocam logo de mandar uma moça de corpo bem delineado para o meio do povo masculino, totalmente alcoolizado e suado. Tá-se mesmo a ver o que acontece. Apalpão para cá, apalpão para lá e um roça roça colectivo de elevada qualidade. Por isso é que cada vez que a câmara filma os adeptos, está tudo aos gritos. Pudera!
Mais uma vez utilizou-se a mota como método de persuasão para arranjar uma entrevista exclusiva. Aqui no Desordem, os redactores fizeram algumas apostas na esperança de ficarem ricos e eu, como é já habitual nos jogos de azar perdi. Tivera apostado na queda da mota, mas afinal, o motociclista era jeitoso e lá se aguentou.”
Uma coisa parece certa, temos governo novo e numa entrevista exclusiva dada ao nosso cronista Paulo Rinhonha, Sócrates afirmou que a primeira acção, enquanto Primeiro Ministro, era o de alargar a via do Infante.
Ficaremos pois à espera.
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