Alunos de Direito pagos para fazer exames
Após o fecho a cadeado da Faculdade de Direito de Lisboa porque os professores, numa decisão considerada a todos os níveis infeliz, tinham marcado aos frágeis meninos exames dia sim dia não, os docentes decidiram, muito sabiamente aliás como é apanágio daquela faculdade, que seria proveitoso marcar os ditos exames de forma a que os coitados dos estudantes tenham somente uma avaliação por semana.
Para uns dos docentes que preferiu o anonimato a situação não é tão grave como à primeira vista se pode entender: “São pessoas que não podem pensar muito e portanto é melhor assim. É que não faz ideia das barbaridades que se escrevem. Assim, com exames uma vez por semana, talvez a coisa melhore.”
Mas ontem, vieram a público novas informações que alteraram todo o contexto. É que ter exames uma vez por semana não é suficiente para estas cabeças pensadoras, e nas palavras do Presidente da associação de estudantes da faculdade: “Queremos, evidentemente, que nos paguem para debitarmos a nossa sabedoria. Veja bem, estamos aqui a estudar e devemos receber alguma coisa por isso. Por isso achamos que o estado nos deve compensar por cada prova prestada. É que proporciona um incentivo adicionar para continuarmos a ser as grandes promessas do país. Até que, quando nos formarmos, vamos, com quase toda a certeza, dominar a política e as leis em Portugal, de forma que é um investimento que os contribuintes têm de assumir desde cedo. A faculdade fica então encerrada até que nos façam as vontades todas.”
Os meninos e as meninas lutaram pelos seus direitos e conseguiram o que queriam. A partir do 2º semestre, além de só fazerem um teste uma vez por semana, ainda serão pagos, na hora, para o concretizarem.
Assim vai o ensino em Portugal. Eu, como estudante universitário, fico parvo como se tem a lata de reivindicar uma coisa destas. Na minha faculdade, bem como em qualquer outra faculdade do mundo, o que se faz para contornar a situação dos exames seguidos é muito simples: Estuda-se.
Mas também, quando ex bastonários da ordem dos advogados, como José Judice, vêm a público dizer que em vez de se ir para a tropa se devia ir para a prisão, porque se aprende mais numa prisão do que na tropa, o que mais se pode esperar?
Para uns dos docentes que preferiu o anonimato a situação não é tão grave como à primeira vista se pode entender: “São pessoas que não podem pensar muito e portanto é melhor assim. É que não faz ideia das barbaridades que se escrevem. Assim, com exames uma vez por semana, talvez a coisa melhore.”
Mas ontem, vieram a público novas informações que alteraram todo o contexto. É que ter exames uma vez por semana não é suficiente para estas cabeças pensadoras, e nas palavras do Presidente da associação de estudantes da faculdade: “Queremos, evidentemente, que nos paguem para debitarmos a nossa sabedoria. Veja bem, estamos aqui a estudar e devemos receber alguma coisa por isso. Por isso achamos que o estado nos deve compensar por cada prova prestada. É que proporciona um incentivo adicionar para continuarmos a ser as grandes promessas do país. Até que, quando nos formarmos, vamos, com quase toda a certeza, dominar a política e as leis em Portugal, de forma que é um investimento que os contribuintes têm de assumir desde cedo. A faculdade fica então encerrada até que nos façam as vontades todas.”
Os meninos e as meninas lutaram pelos seus direitos e conseguiram o que queriam. A partir do 2º semestre, além de só fazerem um teste uma vez por semana, ainda serão pagos, na hora, para o concretizarem.
Assim vai o ensino em Portugal. Eu, como estudante universitário, fico parvo como se tem a lata de reivindicar uma coisa destas. Na minha faculdade, bem como em qualquer outra faculdade do mundo, o que se faz para contornar a situação dos exames seguidos é muito simples: Estuda-se.
Mas também, quando ex bastonários da ordem dos advogados, como José Judice, vêm a público dizer que em vez de se ir para a tropa se devia ir para a prisão, porque se aprende mais numa prisão do que na tropa, o que mais se pode esperar?
6 Comments:
Não exagere. Eu sou da Faculdade de Direito de Lisboa e pus-me na linha da frente para criticar esta Associação e os «sovietes» que por lá pululam em roupagem «social-democrata».
Mas essa exigência de pagamento por exame é totalmente descabida. Nunca ninguém disse isso.
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Essa exigência de pagamento por exame é a parte da notícia em que nós aqui pomos o bedelho, de forma que não é para levar a sério nem para contar a ninguém. Tudo o que realmente não queremos é ir a tribunal. No entanto ficamos felizes por um leitor do blog se encontrar na linha da frente para criticar essa Associação e os «sovietes» que por lá pululam em roupagem «social-democrata».
Raça levada da breca, essa.
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