Freitas compara Inimigo Público com Desordem
A comparação que Freitas do Amaral fez sábado á noite, durante uma mesa-redonda com responsáveis partidários e transmitida pela RTPN, teve, durante o dia de ontem, várias reacções.
Francisco Louçã foi o primeiro a vir a público referir que Freitas do Amaral foi bastante infeliz nas suas declarações e que o comentário lhe provocou um repúdio enorme, fazendo mesmo a interrogação de como pode Freitas ser ministro dos Negócios Estrangeiros com declarações deste calibre. “É pois demais evidente que este senhor deveria ser já o primeiro a demitir-se, fazendo um favor a todos aqueles que tal como eu quer isenção jornalística. São estes tipos de comentários que provocam rupturas e enfraquecem o país. Começou mal este governo, o que já era de esperar.”
Para Alberto João Jardim, o comentário provocou-lhe gargalhadas: “Esta gente do continente entrou agora numa espiral de provocações nas quais eu não vou fazer parte. Digo apenas que esse senhor, o senhor Amaral, tem de ter cuidadinho com o que diz, porque o que está em causa é a democracia portuguesa.”
Carlos Lage, dirigente socialista, compara estas declarações às de Trapattoni depois do jogo entre o Benfica e o CSKA, onde o treinador benfiquista disse que aquele tinha sido o melhor jogo da equipa. “É uma total falta de respeito por quem trabalha nesses pastins e principalmente por quem os lê”.
Socrates, apesar da celeuma montada, deu uma imagem calma e que tudo não passou dum equivoco. “É por demais evidente que foi, efectivamente, uma comparação que se deu no calor duma conversa e que evidentemente, Freitas do Amaral se arrepende, até porque não é do género dele fazer este tipo de comentários. Já pediu inclusivamente desculpa aos editores responsáveis pelas publicações, de forma que o imbróglio está, aparentemente, sanado.”
Por parte do Desordem, aceitámos as desculpas do Ministro do Governo Socialista e vamos esperar que não se voltem a repetir, pois temos uma responsabilidade para com os leitores da qual não prescindimos. Ainda pensámos em instaurar uma queixa contra o vira casacas, era bom para a publicidade e sempre podíamos ganhar uns cobres para as férias. Mas somos gente de bem e não queremos ser nós os responsáveis pela queda socialista. Se tudo correr como habitualmente, eles encarregar-se-ão disso sozinhos.
E por falar em queda e já que estamos com a mão no teclado, não podemos deixar de passar em branco a frase magistral, e porque não doentia de Luís Delgado, grande defensor da governação laranja, que escreveu na sua coluna de segunda-feira no Diário de Notícias: “Quanto à forma que a posse assumiu na ajuda, duas notas negativas: o governo anterior não deveria ter sido colocado sentado na primeira fila, ao lado de outros convidados , pela simples razão de que protocolarmente está numa posição “humilhante”. Como era tradição, deveria ter estado de pé, frente ao novo, para que a passagem de testemunho fosse de igual para igual.”
Nós, aqui no Desordem, até estranhamos que o Sr Luís Delgado não tivesse sido convidado, mas estimamos em saber que seguiu descansado todo o processo pela televisão. Cremos que, qualquer dia, também chegará a sua vez de brincar á política.
Francisco Louçã foi o primeiro a vir a público referir que Freitas do Amaral foi bastante infeliz nas suas declarações e que o comentário lhe provocou um repúdio enorme, fazendo mesmo a interrogação de como pode Freitas ser ministro dos Negócios Estrangeiros com declarações deste calibre. “É pois demais evidente que este senhor deveria ser já o primeiro a demitir-se, fazendo um favor a todos aqueles que tal como eu quer isenção jornalística. São estes tipos de comentários que provocam rupturas e enfraquecem o país. Começou mal este governo, o que já era de esperar.”
Para Alberto João Jardim, o comentário provocou-lhe gargalhadas: “Esta gente do continente entrou agora numa espiral de provocações nas quais eu não vou fazer parte. Digo apenas que esse senhor, o senhor Amaral, tem de ter cuidadinho com o que diz, porque o que está em causa é a democracia portuguesa.”
Carlos Lage, dirigente socialista, compara estas declarações às de Trapattoni depois do jogo entre o Benfica e o CSKA, onde o treinador benfiquista disse que aquele tinha sido o melhor jogo da equipa. “É uma total falta de respeito por quem trabalha nesses pastins e principalmente por quem os lê”.
Socrates, apesar da celeuma montada, deu uma imagem calma e que tudo não passou dum equivoco. “É por demais evidente que foi, efectivamente, uma comparação que se deu no calor duma conversa e que evidentemente, Freitas do Amaral se arrepende, até porque não é do género dele fazer este tipo de comentários. Já pediu inclusivamente desculpa aos editores responsáveis pelas publicações, de forma que o imbróglio está, aparentemente, sanado.”
Por parte do Desordem, aceitámos as desculpas do Ministro do Governo Socialista e vamos esperar que não se voltem a repetir, pois temos uma responsabilidade para com os leitores da qual não prescindimos. Ainda pensámos em instaurar uma queixa contra o vira casacas, era bom para a publicidade e sempre podíamos ganhar uns cobres para as férias. Mas somos gente de bem e não queremos ser nós os responsáveis pela queda socialista. Se tudo correr como habitualmente, eles encarregar-se-ão disso sozinhos.
E por falar em queda e já que estamos com a mão no teclado, não podemos deixar de passar em branco a frase magistral, e porque não doentia de Luís Delgado, grande defensor da governação laranja, que escreveu na sua coluna de segunda-feira no Diário de Notícias: “Quanto à forma que a posse assumiu na ajuda, duas notas negativas: o governo anterior não deveria ter sido colocado sentado na primeira fila, ao lado de outros convidados , pela simples razão de que protocolarmente está numa posição “humilhante”. Como era tradição, deveria ter estado de pé, frente ao novo, para que a passagem de testemunho fosse de igual para igual.”
Nós, aqui no Desordem, até estranhamos que o Sr Luís Delgado não tivesse sido convidado, mas estimamos em saber que seguiu descansado todo o processo pela televisão. Cremos que, qualquer dia, também chegará a sua vez de brincar á política.
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